A cerâmica é utilizada pelo homem há milhares de anos. Na natureza sua formação ocorre de forma natural. O que difere a cerâmica, fazendo com que seja usada desde a fabricação de panelas de barro à revestimentos de foguetes, é a tecnologia desenvolvida para a manipulação dos materiais.
No que diz respeito ao tratamento térmico para a produção de refratários podemos destacar dois processos como sendo os principais: o processo de sinterização e o de eletrofusão.
O processo de eletrofusão se baseia na aplicação de altas temperaturas no material a ser tratado. Nesse processo o material é submetido à fusão, parcial ou completa, em temperaturas acima de 2000°C. O material resultante é fundido em moldes, formando as peças refratárias a serem utilizadas nas mais diversas aplicações, após seu acabamento, com ferramentas de desbaste e corte.
Por se tratar de uma peça obtida a partir de um líquido, este refratário apresenta elevada densidade e baixos níveis de porosidade. Essa baixa porosidade confere um excelente desempenho destes produtos.
O segundo processo de produção, muito utilizado dentre as produções refratárias, é o processo de sinterização convencional. Realizado em fornos contínuos ou intermitentes, a sinterização envolve temperaturas mais baixas, se utilizando da aplicação de aditivos mineralizadores, para auxiliar na sinterização das partículas e agregados refratários.
No processo de sinterização, a composição química e tempo e temperatura são essenciais para a obtenção de produtos refratários. Fatores como a temperatura final de queima, as taxas de resfriamento e da quantidade de mineralizadores, a composição mineralógica do produto, quando não tratados de forma correta pode inclusive comprometer a integridade estrutural do refratário, ou resultar em danos parciais, com comprometimento de sua eficácia.
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