O desenvolvimento de novos materiais tem sido um dos fatores impulsionadores da cerâmica no âmbito industrial. Em meados de 2008, cientistas norte-americanos desenvolveram o que era até então a cerâmica com maior dureza já conhecida, similar a madrepérola.
Recentemente, uma equipe francesa conseguiu avanços sobre a descoberta anterior, com um aumento ainda maior no nível de dureza e resistência, conciliando isso a um processo que possibilita a aplicação industrial.
Esse novo material é quase dez vezes mais forte que a cerâmica convencional, resultado de um processo inovador onde o material passa por várias etapas, dentre elas, o congelamento.
A madrepérola artificial mantém suas propriedades em ambientes de até 600° C, ampliando e muito a aplicação de cerâmica em diversos campos da indústria, dentre eles motores de automóveis e geradores de energia. A blindagem é outra aplicação para um material com essas características.
A fabricação da madrepérola artificial teve como base a alumina, muito utilizada em diversas aplicações cerâmicas. Esse material tem como característica seus grânulos em formato de plaquetas microscópicas, o que contribui para a formação da estrutura do material final.
A tenacidade deste material bioinspirado poderá permitir fabricar peças menores e mais leves, sem aumento significativo dos custos em relação aos materiais atuais.
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